Nomes da minha agenda
Motivos para contenda
Saudosismo doente
Instintos dormentes
Risco
Corrido com o gosto
De quem já aprendeu de verdade
Qual o valor, Qual o sabor da liberdade
Qual o valor, qual o sabor da felicidade
Tem gosto de nada. Não existe
Sobremesa de um chef triste
Que colocou todo seu tempero na entrada e prato principal
Um menu com gosto de suor
De lágrima, mato, de maresia, ar rarefeito
Um novo banquete perfeito
Com sentidos inscritos na matéria
Risco
O cardápio inteiro sempre que o degluto
Até porque é exigência do chef
Para que cada dentada faça sentido
Para sentir o novo banquete vivo
Você
É.
Você é risco
Acidente, rascunho, poesia inacabada
Refazer-se, reescrever-se, recitar-se
Todo dia.
É.
É risco.
Melhor dois pássaros voando
E tu com as mãos livres
Não condense raízes
Nem terceirize, nem materialize
O teu bem estar.
Somos garranchos, a vida também.
Assumamos então todos os riscos
Que estar vivo é um perigo
E uma delícia também.
Meus parabéns ao chef.
0 comentários:
Postar um comentário