Tão
presos nas ideias, homens que se achavam sábios.
Geração
a geração, se buscava a mesma lança
Lança
então ela mais longe pra ver se ela balança.
Balança,
balança.
Na
escola de Platão você tem que escolher
Se
é o corpo ou a alma que tu vais satisfazer
Nessa
escola quem não é ovelha para pra pensar
Reprova
com gosto, não faz sentido se adequar.
Balança,
Balança.
O
oriente nos mostra equilíbrio necessário
Vivência
dos sentidos além do belo e sagrado.
Mil
versões de nós colocadas na balança
Bem
equalizadas, opostos, eterna dança.
Balança,
Balança.
E
eras depois, ainda se pode perceber
Homens
presos nas ideias, escravos sem poder ver
Sempre
escolho meia altura, corpo e mente na balança
Meu
corpo sabe pensar, e minha alma também dança.
Balança,
Balança
E
eras depois, ainda tenho observado
Homens
frígidos, doutores, dormentes, corpo parado.
Querem
marginalizar todos que sabem a dança
E
encontraram na arte sua forma de fiança
Balança,
Balança.
Apesar
de tudo isso, não tente me entender
Faça
como só meu amor mais lindo soube fazer
Cala
a boca, toma um beijo, vive bem a temperança
Sente
Nietzsche, perdido seja um dia sem dança.
Balança,
Balança.
1 comentários:
Coisa linda
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