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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Balança, Balança

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, fevereiro 27, 2017



Os ofícios do corpo destinados a escravos
Tão presos nas ideias, homens que se achavam sábios.
Geração a geração, se buscava a mesma lança
Lança então ela mais longe pra ver se ela balança.

Balança, balança.

Na escola de Platão você tem que escolher
Se é o corpo ou a alma que tu vais satisfazer
Nessa escola quem não é ovelha para pra pensar
Reprova com gosto, não faz sentido se adequar.

Balança, Balança.

O oriente nos mostra equilíbrio necessário
Vivência dos sentidos além do belo e sagrado.
Mil versões de nós colocadas na balança
Bem equalizadas, opostos, eterna dança.

Balança, Balança.

E eras depois, ainda se pode perceber
Homens presos nas ideias, escravos sem poder ver
Sempre escolho meia altura, corpo e mente na balança
Meu corpo sabe pensar, e minha alma também dança.

Balança, Balança

E eras depois, ainda tenho observado
Homens frígidos, doutores, dormentes, corpo parado.
Querem marginalizar todos que sabem a dança
E encontraram na arte sua forma de fiança

Balança, Balança.

Apesar de tudo isso, não tente me entender
Faça como só meu amor mais lindo soube fazer
Cala a boca, toma um beijo, vive bem a temperança
Sente Nietzsche, perdido seja um dia sem dança.

Balança, Balança.
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domingo, 26 de fevereiro de 2017

Celular

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, fevereiro 26, 2017
Sem ele,
O que seria dos amores?
O que seria dos amigos?
O que seria dos rumores?

O que seria das conversas em mesa de bar?
O que seria das músicas que se quer escutar?
O que seria dos casamentos sem ter porque acabar?
O que seria dos amantes sem poder flertar?

O que seria das notícias?
O que seria das milícias?
O que seria das denúncias?
O que seria das renúncias?

O que seria dos afetos sem carinha pra clarear?
O que seria dos ansiosos esperando o amor ligar?
O que seria das relações sem ansiedade pra sufocar?
O que seria do sufoco sem emergência pra ligar?

O que seria das saudades sem fonte pra alimentar?
O que seria dos vídeos, sem seguidores pra chocar?
O que seria do choque sem vídeos pra flagrar?
O que seria dos flagras na ditadura militar?

O que seria dos assaltos sem grande coisa pra levar?
O que seria leve, se a memória só faz encurtar?
O que seria curto, sem espaço pra expressar?
O que seria das punhetas sem nudes pra inspirar?

O que seria dos paus sem selfies pra tirar?
O que seria dos selfs sem foto pra projetar?
O que seria das fotos sem filtro pra editar?
O que seria dos filtros sem gente a não se amar?

O que seria do amor, da vida, de nós, sem o celular?
Um dia não já fomos sem ele?
Bengala existencial, Janela para um outro real.
Atalho pra mil laços.
Fracos.

Mas são mil.
Como o mundo ia negar?
E parcelado em doze vezes?
Pode trazer. Menos gente, mais celular.

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Mentira

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Que nuvem linda.
Agora.
Amanhã pode ser que não.
Pássaros voam.
Lá fora.
Eu dentro, cada um em sua prisão.

Carros velozes.
De fato.
Amanhã pode ser caixão
Contemplador
Sagrado.
Quieto na dele, pode acabar enfartado.

Amor futuro.
Mentira.
E amanhã pode ser mais ainda.
Verdade.
De grão em grão a consciência enche o papo

Papo bom.
Amanhã.
Crescem os grãos que plantamos
Mentira
Crescem os que regamos

Regar tudo.
Amanhã.
Tudo vai ficar bem.
Mentira.
Plantas ingratas, crescem carnívoras.

Querem te comer
Viva
Ou nem olhar pra você
Viva
Querem te comer
Mentira
Quem se come é você
Na doce ilusão
Calar-se é escolher.
O silêncio fala
A condição de duas palavras, dupla tragédia
Mentira, verdade, estado da matéria.

Qual o ponto de fusão?
Quanto aguenta de calor?
Sinto muito, certo da compreensão
Quem decide é o leitor.

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A Bailarina

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, fevereiro 22, 2017
Ela dança.
Seu corpo?
é um limbo bonito de dança impossível e luz.
Onde o impossível em plié se curva e reduz
Seu corpo
Como uma reverência à tamanha cadência que só ela sabe alcançar

Ela dança.
Seu corpo?
 é lindo atrevido, explosão de carinho reduz
Uma cidade feia volta a ser aldeia de luz
Seu corpo
De leveza, equilíbrio, de força, de brilho que só ela sabe alcançar

Ela dança
Seu corpo
de amor, tão incrível, causou no infinito inveja
revoltou-se por não saber dançar como ela.
Seu corpo
Lhe lembrou ser mortal, ser finito, real e não quis mais alcançar

Pirueta, salto duplo
Carpado, nada.

Ela dança
Seu corpo não responde os comandos mas sofre espanto demais
Ao ver que sua alma, inquieta não para de ser
Seu corpo
E o espírito ascende como fonte nascente e alcançou muito além.

Ela dança
Seu corpo dança com os sentidos, aguçados mais vivos, em paz
Perfeita sintonia, encontrou a magia pra ser
Seu corpo.
Não é joelho e pé, é amor, é fé em si que vão muito além

Da dança
Do corpo.
Que dança com os sentidos, aguçados mais vivos, em paz.
Ela dança
Seu corpo.
Que dança com os sentidos, aguçados mais vivos, em paz
Não é joelho e pé, é amor, é fé em si que vão muito além.

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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Encontro

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Foi difícil de acordar
Foi difícil levantar
É difícil sair, condução enfrentar
Correr do lado sol, pra não atrasar.

De repente, encontra-se mais vida do que sabia existir
Raia alegria escaldante em quem pôde sentir
Dengo de amor, olhar que se encontrou
Com a melhor versão de si.

Dizem que amor faz dor de cabeça passar
Dizem que destino é coisa a se conquistar
O que é isso, hein?
Seria amor? Sei lá.

Ah, o amor.
Essa frequência que me sintoniza no outro.
Superando todas as distâncias.
Exceto as que criamos.
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Quebra Rotina

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, fevereiro 20, 2017
Acordei cedo, passei a camisa que decidi usar.
Essa azul mais escura, faz tempo que não uso
A outra azul clarinha nem precisava passar
Tomei banho, café, beijei a filha, a mulher, saí.

Deixo a menina na escola
Corro para o terminal para pegar o ônibus
Entro apressado, meu assento predileto está ocupado.
Um homem obeso, fedorento, calado.

Sento atrás dele.
Peço licença, abro a janela ao seu lado
Queria sentir uma brisa, atenuar o abafado.
Ele fecha.

Todos que passam olham com desdém.
Com nojo, com distância, como se fosse um bicho.
Ele ocupa dois lugares. Um e meio com seu tamanho o outro com sacos de lixo.


Talvez coubesse uma criança ao seu lado.
Se fosse magrinha e não tivesse olfato.
Falando em criança, vi hoje na TV
Uma mulher bonita, jovem certamente rica, falando de obesidade infantil.

Ela dizia que não era só a criança.
Os pais, o meio, a cultura, condições socioeconômicas
Constituíam cada pedaço de banha
Saí antes dá matéria terminar.

Diante de tanta gordura transcendental
Tem dieta que dê conta?

Voltemos a nosso indigente.
Todos olham com desdém.
Todos coçam o nariz
Desejando com o olhar que ele não estivesse ali.

Não sinto ninguém desejando que ele tivesse podido tomar banho.
Não sinto ninguém desejando que ele  não tivesse trombose
Não sinto ninguém desejando que não houvessem verrugas na cara.
Não sinto ninguém olhando pra sua alma.

Escuto conversas sobre o crush
Escuto conversas sobre o carnaval
Conversas sobre fulaninha amostrada
E mais olhadas-talhadas.

Eis que ele fala.
Uma voz linda, denúncia um segredo
Eis que ele brada:
O homem tem medo.

Ele entende mais do que eu, sabedoria linda.
Sou só mais um turista olhando sua dor em contemplação
Ele dorme. Abre espaço para que possam olha-lo com mais depreciação
Todos dormem, em pés, trabalhando, estudando, fofocando.
Só não sabem ainda.

Vi uma formiga passeando em suas costas
Assim como nós fazemos
Metas impostas
Símbolo de força e organização
Assim como nós fazemos
Sem questionar qual a razão.


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domingo, 19 de fevereiro de 2017

O Texto e O Poeta

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, fevereiro 19, 2017
O texto é um processo no poeta
E o poeta é um processo no texto
Concebe-se, põe-se a nascer
Cinicamente perguntando se deixo

Porque se ouso dizer que não
Faz de minhas vísceras massinha de modelar
Brinca com todas as cores, todas as dores, todas formas, todas as fôrmas.

Duma delas, sai o poeta.
Vomitando palavras como líquido amniótico
Parido de sua criação.
Incesto intuído no esgoto do coração

E o texto sai junto.
Cinicamente perguntando se deixo.

Porque se ouso dizer não
Me viola mesmo diante de menstruação.
Você não sabia? Poetas menstruam. Pela mesma razão.
Texto que não foi externado é núcleo vital que não foi fecundado.

Banhado em sangue, sai o poeta.
Estancando com palavras
Os corrimentos de suas almas
Abertas por navalhas

Que o texto pôs junto, claro
Cinicamente perguntando se deixo.

Porque se ouso dizer que não
Me aparece no sonho
Quando o corpo está solto de sua razão
Quando o cansaço levou o poeta ao chão

Com um par de asas, sai poeta
Voando por cima de areias movediças
Num voo rasante, o pé trisca nelas
Pra correr perigo, pra sentir mais a vida

E o texto vive junto.
Cinicamente perguntando se deixo.

Por vezes, o poeta clama por misericórdia.
Justifica que sua carne não suporta tanta vida
Que se o texto quer deixar caminho aberto pra outros virem
Ele precisa preservar esse receptáculo, essa ponte ridícula que é o poeta.

Perigo é quando ele atende o pedido.
Deixa de nascer.
Aborto unido.
Morre mãe e bebê.

aí o poeta vai engrenando
Vai parando de escrever
Pra comprar, ser comprado, domar, ser somado
Resolvendo cotidianamente morrer.

Eis que vem o meu Messias.
O texto!
Me fazer voltar pra mim.
Para o universo que teci
Como uma manta de luz

E o poeta volta pro texto.
O texto volta pro Poeta
Como unidade em branco
Pronta pra receber a festa

Os sentidos
Os desejos
As orações
As orgias
As mentiras
As danças
O ritmo
As músicas
Tudo em branco, no texto.

Ide poeta.
Escreve tudo.
Tudo é possibilidade.
Mantenha-se dúbio.

Sente o texto.
Sente o poeta.
Ou melhor, tente.

Porque ser poeta é um suicídio criacional
Concepção autosexual
Menstruação semanal
Elevação natural
Gravitação com com peso anormal: o das palavras.

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Valentine's Day

Cantado por Luiz Veloso /Quando? terça-feira, fevereiro 14, 2017
Amor
Move a vida como um motor
Traz nova cura a qualquer ferida
Transforma em pulso a morbidez
Nos faz maior a cada vez
Que nos permitimos ser
Amor.

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Amparo

Cantado por Luiz Veloso /Quando? terça-feira, fevereiro 14, 2017
Coisa de carnaval
Me assaltaram no amparo
Estava achando normal
Ter os corpos tão colados

A folia encobriu
Tudo o que me levaram
Foi a minha autonomia, energia criativa
Dependência protetiva

Coisa de carnaval
Eu fiquei no desamparo
Tava a maior limpeza
Eu frevando com leveza

A folia encobriu
Fé bem forte que surgiu
Pé que pula o Amparo vil, energia emergiu
Livre sem ninguém ao lado

Coisa de carnaval
Empurrões reinstaurados
Todo mundo pula junto
Mas cada um pro seu lado

A folia encobriu
Mesmo numa multidão
Mesmo com par encangado, energia possuída
De quem está apropriado

Da responsabilidade
De dar conta do perigo
Que é tão inseparável
Da delícia de estar vivo

Nesse jogo perigoso
De ausência e de desejo
Entre tanto par pra mim
Dançando comigo mesmo

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domingo, 12 de fevereiro de 2017

Um Quarto

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, fevereiro 12, 2017
A gente quer tudo
Toda a vida
Todo amor do mundo
Toda hora perdida.

Me contento com um quarto
Lá.

Ainda sinto o cheiro
Ainda sinto o toque
Ainda sinto o pulso
Ainda sinto o mesmo

Ainda sinto um quarto
Lá.

Tudo impregnado de eternidade
Tudo numa meia verdade molhada
Tudo em lágrimas estancadas
Quando despedida causou muita saudade.

Saúdo um quarto.
Lá.

Não há cor da luz
Não há lençóis bonitos
Não há banho florido 
A não ser nós sentidos.

Sinto um quarto.
Lá.

Onde matematicamente 
Dançam insistentes
Um, outro, o entre 
E a vontade potente.

Me apetece um quarto.
A vontade.
Lá.
Dentro de nós.

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O Que Eu Vejo

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, fevereiro 10, 2017
Olho pra um pedaço de mundo.
O que eu vejo?
Um homem de camisa social rosa
Falando ao telefone
Gesticulando forte, firme
Procurando, resolvendo problemas

Vejo a paisagem que ele não vê
Árvores lindas, céu lindo, amplidão

A paisagem não precisa dele
Ele precisa dos problemas
Os problemas precisam dele

Eu preciso dele
Pra me ver, me julgar, me amar
Elevar em mim o que preciso elevar
Condenar em mim o que preciso expurgar
Fazer parecer que tenho certezas

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Tapioca

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, fevereiro 10, 2017
Havia um vazio em mim
Quis encher de sentido
Nada tinha direção
Boca, gosto, olhar, olho do furacão.

Queria sentido.
Queria na hora
Não achando, pra me preencher
Comprei café, comprei tapioca.

Queria sentido
De qualquer maneira
Puxei assunto
Com a cozinheira

Disse que tentei fazer tapioca
Outro dia, em casa, ficou uma bosta.
Estrutura, conteúdo, sabor, cor.
Estava igual a mim.

Sério? Ela indagou.
Ela nunca tinha feito
Era seu segundo dia tapiocando.
Ela sorria, o povo comia, todos amando.

Finalmente sorri.
Tomei café, comi tapioca, me enchi.
Continuo querendo e creio, isso é vida.
Uma hora vai chegar meu segundo dia.

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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O Procurado

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quinta-feira, fevereiro 09, 2017
Cadê a menina?
Olhei ontem e vi
Hoje o tempo me mostra
Que ela não tá mais aqui.

Cadê seus cachos longos?
Olhei ontem e vi
Hoje o tempo me mostra
Eles não estão mais aqui.

Me vem uma memória vaga.
Olhos cansados, lacrimejados
De tanta dor, estavam embaçados
Quase não reconheço

Prefiro eles com sorriso
Assim quase não consigo
Ver minha menina linda.

Onde estive?
Perdi-me no meu tempo.
Não vi nada correndo.
Porque eu corria mais rápido

Tudo parecia parado
Me esperando voltar
Voltei agora, filha.
Voltei pra falar.

Aprendi tanto no fim
Por finalmente ter encontrado
O que há muito perdi
E achei por ser procurado.

Como fala a gente simples,
Gaguejando, comendo palavras,
Nas graças da beneficência, filha.
Amar sendo amado, com licença, tenho de ir.

Bené, Fi. censa, tenho de ir.
Bença.
Çoe.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Desce, Luz.

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quinta-feira, fevereiro 02, 2017


Tanta luz
Tantos pontos, explosões azuis
Vermelhas, cinzas, verdes nus
Há muito ascendem essa terra de santa cruz

Tanta luz
Perdida no vácuo, solta no espaço
reduz
Pena divina, longa existência, cruz.

Tanta luz
 Santa explosão
Sentido que desce do céu
Estrela que cabe na mão

Santa luz
Tanta explosão
Mão que alcança estrela
Céu que sente a brincadeira

E pra brincar tem idade?
O céu, assim como nós, nasceu antes do tempo.
Brinca de ser exatamente o que somos:
Possibilidade.

Décimos de sentido, desce, luz.
Que eu fico mais vivo.
e você também.
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Luiz Veloso
De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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Seja para alcançar a glória, seja para manter a mente ocupada
seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
seja para tardar o amanhecer, seja para não acordar...
eu escrevo!
para vocês que suportam.

Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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