Eu não sabia do sangue que corre no asfalto
Até o meu jorrar
Do resto de petróleo há um substrato
Sob o qual deveríamos flutuar
Como sardinhas aladas
No terminal enlatadas
Conformismo pra conservar
Do patrão-político-reitor agradável paladar
Eu não sabia do sangue no asfalto
Até o meu jorrar
Do resto do sangue há um coágulo
Sob o qual deveríamos falar
Porque não defender nossos interesses?
Comem o que?
Sem acesso à educação
O que podemos saber?
Eu mesmo não sabia das peças no asfalto
(Tragédias)
Até a minha rolar
Do resto da peça há um espetáculo
No qual vivemos de atuar
Uns torcendo para que a viagem termine logo
Outros a alimentam ainda mais
Pra adormecer a falta de colo
De nosso representante capataz
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