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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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domingo, 28 de janeiro de 2018

Asfalto

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, janeiro 28, 2018
Eu não sabia do sangue que corre no asfalto
Até o meu jorrar
Do resto de petróleo há um substrato
Sob o qual deveríamos flutuar


Como sardinhas aladas
No terminal enlatadas
Conformismo pra conservar
Do patrão-político-reitor agradável paladar


Eu não sabia do sangue no asfalto
Até o meu jorrar
Do resto do sangue há um coágulo
Sob o qual deveríamos falar


Porque não defender nossos interesses?
Comem o que?
Sem acesso à educação
O que podemos saber?


Eu mesmo não sabia das peças no asfalto
(Tragédias)
Até a minha rolar
Do resto da peça há um espetáculo
No qual vivemos de atuar


Uns torcendo para que a viagem termine logo
Outros a alimentam ainda mais
Pra adormecer a falta de colo
De nosso representante capataz
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quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Bandidos

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, janeiro 24, 2018


Olhos bandidos
Furtam minha luz
Com sede e urgência
A pressa é mãe das topadas

Olhos de brilho
Glíter na cruz
Bendita dormência
Compressa pra alma inchada

Olhos de instinto
Crianças à jesus
Com impertinência
Tem céu como casa

Olhos bandidos
Como
Eu minha síndrome de Estocolmo
Que no escuro se descobre a dança
De quem soube fazer aliança
Consigo
Eu consigo
Ser luz
Autótrofo, tudo posso
Até mesmo pedir perdão
Pelos excessos de não
Às alegrias pulsantes na coloração das itinerantes
Flores brancas repousantes
Em nossos pés descalços
De bandidos que somos
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Vai Saber

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, janeiro 24, 2018


Vai saber o que é felicidade
Vai saber
Vai saber o que é vontade
Vai saber
Que no meu reino
Chove interrogações
Que no meu peito
Surgem vulcões
Vermelhos
Corados, gagos de vergonha e medo
Magma intermitente
Esse calor da gente
Que não sabe de nada
A não ser do que sente
Talvez pelo calor
Da ardente lama
Nos pés flambados
Pedindo dança

Se teu pé for fininho
Pode pisar no meu
Que eu não ligo

Vai saber o que é vontade.
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Esperança

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, janeiro 24, 2018
Esperei o mestre chegar
Ele deu bronca em mim
Soube bem me explicar
Esperar parado é ruim

Veio longa tempestade
Molhei meu chapéu de palha
Minhas vestes de cetim
Evitei a nevoada
Esperar parado é ruim

Estava esperando o amor
E ele nem aí
Eu-sozinho é delícia
Esperar parado é ruim

Estava esperando flores
Plantei 10 bonsais no meu jardim
Todos floriram-me as dores
Que esperar parado é ruim

É verdade que chorei
E orei do início ao fim
E Deus me disse: Te mexe
Que esperar parado é ruim
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domingo, 21 de janeiro de 2018

Voada

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, janeiro 21, 2018
Ei senhor das grades 
Dizei o que tu sabes 
De lei que não se rói 
De frei que eu dou de mói 
Em rei de ontem 
Que todo dia minha asa bate 
Produzindo os ventos do fim da tarde 
Cortando correntes, correndo em vontades 

Agradeça aos céus quando bato em retirada 
Quando não 
Peca-lhes proteção 
De minha perna voada 
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Nossas Ferramentas

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, janeiro 21, 2018
Eu vi num comercial 
Uma família feliz porque tinha uma geladeira inteligente 
Uma máquina prata que gelava um ideal 
de atalhos cruéis à desigualdade social 

Ainda no que se convencionou ser arte 
Inseriram brancuras espertas 
Para que novamente troquemos nossas flechas 
Por espelhos e estandarte 

Quebramos nossos espelhos 
Os olhos servem bem pra isso mesmo 
Na roda a gente se vê 
Se inclui, se joga, se amola, se inova 
Pra vida 

Nossas ferramentas são lindas 
Nosso coração o é 
Artesão de si 
Simplesmente resultado do que escolhe ainda 

A gente quer a lida 
Que de Isabel pra cá 
Já houve muita conquista 
Mas precisamos falar 
Ainda há muito pra conquistar 

Isabel não nos libertou 
Foi nossa teimosia, nossa maloqueiragem 
Nossos tambores, nossos amores, nossa arte 
Nossos calos, nossa alma, nosso dendê 

Nossas ferramentas são lindas 
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De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
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Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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