“Deus
dá o frio conforme o cobertor”
Ainda
assim tremia o corpo
Me
remexia de um lado para o outro
E
cada embolada trazia hipotermia
Num
impulso agoniado me movi
Subitamente,
removi o cobertor
Finalmente
me descobri
Que
arrepio libertador!
Era
uma manta de gelo
Que
escondia a força de minha pele
Eram
culpas, segredos.
Que
me impediam de ser leve
Era
neve
Foi
branco pra tudo que é lado
Foi
brando pra qualquer recado
Seguir
caminho, nascer carinho
sussurrar
para um espelho
Eu
só sei que quero você
Perto
ê
Perto
Quente.
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