A
saudação.
Flutuando
entre duas partes.
Inquieta.
Sempre
produzindo arte
Há
quem a use para abrir portas
Há
quem use para fechar
Há
quem faça alarde
Pela
hora de chegar
Há
quem diga de saudade
Há
quem chore despedidas
Há
quem diga numa briga
Diante
de impossibilidades
Há
quem não disse
Engasgou
com os afetos
Houve
quem subnutrisse
Depois
de negar o belo
Há
quem precise visitar uma pisciana
Há
quem precise de mais não
Há
quem ame dizer sim
Há
quem ame dizer chão
O
que os separa é uma escolha.
Pega
uma folha,
Vê
quem falou, quem ouviu, o que foi dito,
Escolha
um papel.
Interprete-o
até o toque.
E
quando o toque chegar...
Vai
ter mais de nós do que se pode imaginar.
Boa
noite.
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