Os
caminhos se desencontraram
E
ele só via vermelho
Pela
via do rancor
Não
chegou a olhar no espelho
Um
amigo cantou com o coração
E
ele viu outro vermelho
O
do sangue que desafinava
Embelezava,
humanizava e gargalhava a vida
Emaranhado
nos fios vermelhos do destino
Sendo
alma, só, em casa.
Deixa
a cama arrumada pra outra pessoa deitar
Não
tem sono atrasado, tem vida pra se traçar
Se
der, vendo no céu um vermelho crepuscular
Com
os pés em águas de outra cor, que é pra contrastar.
2 comentários:
Oi Luiz Veloso, eu li esse seu texto e me identifiquei muito. Hoje faz três meses que venho dando sorrisos constantes e por motivos lindos, acho que é amor, e quando, por ironia esbarrei nesse texto, fiquei estarrecida! Como ele é perfeito. Usei ele tá?! Espero um dia lhe conhecer e agradecer por ter me trazido mais um sorriso por hoje! Bjin
Que honra a minha participar dessa história. Devo estar mais feliz ainda que você, anônimo. Uma vez que tocou seu coração, o texto é seu. Pode usar. Peço apenas que ponha a referência quando for. Muita luz.
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