skip to main | skip to sidebar

Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

  • Início
  • Postagens
  • Comentários

segunda-feira, 24 de julho de 2017

Dia dos Pais

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, julho 24, 2017
[24/7 6:48 PM] Luiz Veloso: Mãe, escrevi um texto falando da senhora
[24/7 6:49 PM] Luiz Veloso: Posso postar no blo
[24/7 6:49 PM] Luiz Veloso: Blog*?
[24/7 6:49 PM] Mamãe: Sim
[24/7 6:49 PM] Luiz Veloso: Leia primeiro
[24/7 6:49 PM] Mamãe: Esse não consigo abrir
[24/7 6:50 PM] Mamãe: Como faço?
[24/7 6:50 PM] Luiz Veloso:
[24/7 6:50 PM] Luiz Veloso: Esse é o texto
[24/7 6:51 PM] Mamãe: Pode postar
[24/7 6:51 PM] Mamãe: ❤
[24/7 6:52 PM] Mamãe: Como diria vc: gratidão!


Dia dos pais tá chegando.
E eu tenho que dar um presente à minha mãe
Me ajuda a escolher um?
Ela gosta de arrumar a casa, gosta de cozinhar
Gosta de cuida cuidar dos ôto,
 gosta de festa, gosta de música boa
Gosta de tomar uma. Chega em casa perguntando se eu jantei direito, repetidas vezes, se estou me cuidando, se eu estou jantando, repetidas vezes e eu digo que estou bem, fazendo as coisas boas pra mim, a ajudo a subir a escada do duplex peço a bença, boa noite, E vou-me embora.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

domingo, 23 de julho de 2017

Guararapes(mente)

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, julho 23, 2017
Ah, Guararapes
Quantas batalhas são travadas em ti
Diariamente?
Quantos encontros acontecem em ti
Casualmente?
Quantos desencontros já chorastes
Prudentemente?
Dos que pisaram nas ruas flores
Quantos sapatos vistes ser engraxados
Brilhantemente?
Dos que se deslocaram
Quantos ombros tu vistes esbarrar
Violentamente?
Dos que se desataram
Quantos destinos prometestes enlaçar
Seguramente?
Dos que queriam dormir juntos
Quantos amores fizestes acordar
Impiedosamente
De frio, de fome, de silêncio, de distância, de baculejo, de crente pregando, de cd vendendo, de afeto fudendo, de afeto morrendo tão
Guararapesmente?

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 18 de julho de 2017

Sinta Preguiça

Cantado por Luiz Veloso /Quando? terça-feira, julho 18, 2017
Amor não é uma palavra, nem ideia
É ação.
Fácil de não perceber

Quando no prato lavado,
Quando na cama arrumada
Quando se lembra de trazer a comida que agrada
Quando turbilhão, festa de amor que exalta
A vontade sublime partilhada
De estar do lado do bem
Sem querer fazer nada

A preguiça não é palavra, nem ideia
É vontade
Fácil de não perceber

Meus órgãos são honestos

Quando bocejo é externado
Quando a câimbra é instaurada
Quando não quero ir ao encontro do bem que falta
Quando as festas do amor parecem chatas
Há vontade sublime encarnada
de não se dar bem
com uma vidinha aguada

Vida não é palavra nem ideia
É dança
Fácil de não perceber

Dos sabores
Ritmos
Amores
e preguiça, claro

que autoriza e desautoriza qualquer um destes emergir
mostrando qual vida teu eu deseja esculpir

Que nem a preguiça que bateu de terminar esse texto.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sábado, 15 de julho de 2017

Casa do Fogo

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sábado, julho 15, 2017
Menino, eu peguei fogo.
De tanto que me aqueci
De vida, nem percebi
Que tudo era folha seca

E eu, capoeira, queimei rápido demais
Na casa do poeta, onde o tempo não passa
Não virei brasa nem fumaça
Nem via como ameaça tantos graus de amor

Na casa do poeta, vejo-me fogo vejo-me flor

Foi na casa do poeta que tirei os sentidos da lama
Com flechas de sonhos antigos, o ideal me atacava
Eu, sendo chama,
Eu dou-lhe as costas e suas bobagens viram pó antes de me tocar.

Que eu sou poeta, dono do fogo doravante chamado palavra
E na casa do poeta, me inflamo
Vou vendo o amor assim, incendiando todas as casas

Que a casa do amor é o fogo, assim como a do poeta.
Eu moro com todos os poetas.
Me refiro aos corajosos, claro. Como o fogo.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Vivi Festas

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, julho 14, 2017
No sertão há festas quando chove
Na cidade baixa alaga, há festas quando há sol
A distância entre as festas pode ser muito maior
Do que a entre os que não se locomovem

Que louco move-se ao sertão no sol mais cancerígeno
Ou à cidade baixa na chuva mais nociva
Pra poder dançar mais um tiquinho
No tanto a mais onde brilhou a vida?

Que eu já vi passarinho voar em todo tipo de clima
Que eu já vi passarinho cantar em todo tipo de lida
Que o canto fora da gaiola é mais bonito
Que na alma, gaiola e asa tem mesmo princípio ativo

Vivi festas em toda festa que não pude ir
Que sempre há vida onde estou
Sem aperreio se ninguém veio ver o que eu sou
Há mais asa que gaiola em mim.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

terça-feira, 11 de julho de 2017

Macho

Cantado por Luiz Veloso /Quando? terça-feira, julho 11, 2017
Passei hoje do lado de um macho
Infelizmente, insuficientemente rápido
Nem sei ao certo que espécie era
Um tipo meio engravatado
E tive o desprazer de ouvir a sentença:
“Parece que aquele bicho tá comendo a novata”

Poderia lançar os novos para cima, como fosse bamborim
Na esperança de pegar um menos mortal
Não ia adiantar. Minha bile iria explodir
Mas qual seria a parte menos letal?

Colocar o homem no lugar de bicho,
Esse significante perigoso, cultura de estupro, parte do jogo
Todas as conversas que houveram, possíveis galanteios
Reduzidos a arrodeios
Culminantes na saciedade carnívora
De um bicho incontrolável, praga viva

Ou seria a escarrada que ele deu ao terminar a sentença?
Dominação monetária sob o corpo da estagiária
Que não consideram mulher, nem ser humano
Para ser um pedaço de carne enrolado com pano.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Pólo

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, julho 03, 2017
Te acomodas em meu colo
Te acaricio como a mim mesmo
Tua pele, cor da noite mais escura
Bem como nossos velados segredos
Úmidos, constantes e gelados como a ponta de nosso nariz
Como teu olhar que finge não saber da despedida presente desde teu batismo
Teu olhar, este amarelo sob o negro, como os postes despostos ao léu, como nós, que evidenciam a chuva, a beleza, o silêncio e o medo
Pétalas brancas resistindo à chuva, ao abandono
Como nossas patas, que parecem não se sujar e, inclusive, limpam os caminhos
Nosso caminhar prosperará, minha rosa negra como a morte, este constante ainda não que abrilhanta os dispostos
Continuarás florescendo em mim e serás regado com as lágrimas de sangue que arrancastes do sofá, dos bonecos, das portas, da minha pele
Conto meus quases
Conto com teu perdão
Conto com o polo de onde nasce a energia
Com o polo onde se morre de frio
E me equilibro sob o fio tênue da moderação
Sem corda de segurança
Com um mar de defuntos famintos que urram sem saber se não viveram o que queriam, o que não precisavam ou o que não conseguiram.

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest

sábado, 1 de julho de 2017

Flores do Éden

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sábado, julho 01, 2017
Te convidei pra amar
E embelezar o meu jardim
Onde enfim tudo em ti irá florir

E eu, teu terreno.
Solo ameno, tua luz
Te abrilhantaria a fé, a cor, a dor
De espinho que veio expulsar
Afugentar
Tudo o que invadir a quietude de teu sorrir

E eu, teu sereno
Respeito o tempo de ver
Teu orvalho lindo, a fé, o choro, o ardor
Que eu sempre quis

E se eu, impuro, for te tocar?
Dor imensurável te ver murchar
Desse éden vou me expulsar
Herdarás meu jardim

Essa saudade que dói não se matar
O teu sol, tua raiz, não pude ser
Tento virar serpente para te dar mais saber

E se eu, impuro, for te abraçar?
Põe teus espinhos a me atravessar
Finalmente hão de revelar
Que somos distantes

Meu abraço pode te sufocar
Tua serpente, teu adão não pude ser
Eis que torno-me flor pra sentir pulsar nosso ser

Vou vislumbrar desabrochar a vida em si
Nosso sorrir, sem piedade, se redimir
E eu, teu pequeno
Choro e peno de amor
Mas com um sorriso de fé, de show, louvor
De quem bem viveu

0 comentários
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Fotos Fatos Fetos Poéticos

  • Flagrados (22)

Quem sou eu

Minha foto
Luiz Veloso
De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
Ver meu perfil completo

Aos Leitores

Seja para alcançar a glória, seja para manter a mente ocupada
seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
seja para tardar o amanhecer, seja para não acordar...
eu escrevo!
para vocês que suportam.

Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

  • ►  2023 (71)
    • ►  setembro (12)
    • ►  agosto (13)
    • ►  julho (21)
    • ►  junho (1)
    • ►  abril (12)
    • ►  março (4)
    • ►  fevereiro (6)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2022 (13)
    • ►  dezembro (11)
    • ►  novembro (2)
  • ►  2021 (5)
    • ►  novembro (3)
    • ►  maio (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2020 (21)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (8)
    • ►  outubro (5)
    • ►  agosto (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (4)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2019 (19)
    • ►  novembro (3)
    • ►  julho (6)
    • ►  março (10)
  • ►  2018 (42)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (2)
    • ►  maio (2)
    • ►  abril (14)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (8)
    • ►  janeiro (11)
  • ▼  2017 (77)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (7)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (8)
    • ►  agosto (4)
    • ▼  julho (8)
      • Dia dos Pais
      • Guararapes(mente)
      • Sinta Preguiça
      • Casa do Fogo
      • Vivi Festas
      • Macho
      • Pólo
      • Flores do Éden
    • ►  maio (14)
    • ►  abril (2)
    • ►  março (8)
    • ►  fevereiro (14)
    • ►  janeiro (8)
  • ►  2016 (25)
    • ►  dezembro (14)
    • ►  novembro (3)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (4)
    • ►  agosto (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2015 (5)
    • ►  agosto (1)
    • ►  junho (4)
  • ►  2014 (2)
    • ►  setembro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2013 (8)
    • ►  julho (3)
    • ►  junho (1)
    • ►  maio (1)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (2)
  • ►  2012 (17)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (2)
    • ►  setembro (1)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (3)
    • ►  maio (1)
    • ►  abril (1)
    • ►  março (1)
    • ►  fevereiro (3)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2011 (29)
    • ►  dezembro (2)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (1)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (4)
    • ►  maio (4)
    • ►  abril (4)
    • ►  março (3)
    • ►  fevereiro (1)
    • ►  janeiro (1)
  • ►  2010 (18)
    • ►  dezembro (1)
    • ►  novembro (2)
    • ►  outubro (3)
    • ►  setembro (3)
    • ►  agosto (2)
    • ►  julho (2)
    • ►  junho (2)
    • ►  maio (3)

Os que suportam...

 

© 2010 My Web Blog
designed by DT Website Templates | Bloggerized by Agus Ramadhani | Zoomtemplate.com