O Habitual olhar
Não costuma considerar a extensão
Da trajetória percorrida pela luz
Para te agraciar com visão
Esse glorioso espelho ocular
Capaz de refletir a grandeza estelar
Mesmo estando a anos-luz da gente
É capaz de refratar a beleza do presente
Ciente das convenções da cidade
O poeta não mira a verdade
Que prometeram ser verificável
Mas treina para manter-se aberto
E captar os estímulos diversos
Até que emitir luz seja inevitável
E que todas as luzes e sombras nuas
Possam dançar do céu ao chão
Livres de nossa censura
E de nossa razão
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