É com grande desconfiança
Que olho para as edificações dos homens
Muros fendilhados de ontem
Trincados de tanta herança
O que as edificações
Dizem das civilizações
Dizem sobre seus humanos
No âmago de seus planos
Distanciamentos tantos
De todo mal que temem
Usualmente
Frutos de seus encantos
Ouve teus afetos de agora
O medo da cobrança
É justamente a dança
Da retórica dívida histórica
Tantos muros erguidos
Demasiadamente envolvidos
Com o medo da humanidade
Verter sua vontade
Para suas conexões originárias
Fontes primárias
De potência e amor
Cala, por favor
Que a contemplação dos arvoredos
Guardam um segredo
De liberta vadiação em vigor
Sejamos pois
Como o vento que canta nas folhas
Silencioso aos desatentos
Mas com execução harmônica irrepetivel
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