O que me faltava era poema, seu moço
Fui buscar com muito esforço
Água do fundo do poço
Que ela já está se acabando
Mas começa de novo
No universo em novos meandros
Vi afluentes constantes
Tornarem-se escassas fontes
Por degradação e violência
Exploração de sua potência
Vi poço resistir firme
A quebra e combustão
De fluentes incríveis
de irmã e irmão
Já faltou subsidio básico
Para existência de uma cultura
Para seu sustentamento
Para sua semeadura
Que faltar poema é bronca safada
Poema a gente faz, seu moço
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