Chorar
ao lado de alguém
Que
se ama
É
como mirar o oceano
Poder
ser manhã
Manhar-se
demais
Todo
dia
Que
o amor a si
Transborda
Que
o amor assim
Transforma
Os
lados de alguém
Que
chora
O
próprio oceano
Vira
ser marítimo
Vir
a ser marítimo
Yemanjá,
Posseidon
Janaina
e navegador
De
si
Que
a vida assim
Transborda
À
este bordo
Ou
à outro
Bom
ou não
Danço
alegre na prancha
Que
riscos me apetecem
Por
ser poeta de letra feia
Todos
os meus textos são riscos
E
uma vida sem isso pra cantar
Se
é vida
Me
faz logo indagar:
Essa
porra aqui não risca?
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