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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Antropofagia do Amor

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, novembro 22, 2017

Onde podemos nos encontrar?
Em canto algum
É o que se devia escutar

Mas teu canto mente permanência e eternidade
Efêmeras escavadeiras de abismos,
Os teus pés que massageei ouvindo Cartola
Indo embora
Embora
Nada que fique possa ser amado
A finitude segue sendo tempero de toda boa refeição

Comamos
uns aos outros
como a nós mesmos
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terça-feira, 21 de novembro de 2017

Meu desafio

Cantado por Luiz Veloso /Quando? terça-feira, novembro 21, 2017
Meu desafio
Eu aceitei meu desafio
Engravidei dele
Eu Engravidei dele sabendo
Que as viagens todas são só de ida
Ficamos por lá onde vamos
Voltamos sempre outros
E se não,
Mudou o chão, as paredes, o chuveiro, as plantas
Que plantas?
Concreto: Esteja
Que ser é império
E todo império cai
Mas pode cair bem
Como caiu o bastão do imperador
Eu joguei ele no mangue
E ainda assim, e certamente por isso
Ele brotou lindo
E ainda assim, como tudo,
Por enquanto.

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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Nossa Canção

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, novembro 03, 2017
Te ouvi cantando minha canção
Agradeci a deus por esse encanto
Que alumiava mais ainda
Nossa chama, nossa união

deus não gostou muito
De minha apropriação
De quem é o vento
Que leva a canção?

Se o vento não é de ninguém, de quem seriam as canções
Que são cantatas libertárias
Alforrias, orações?

Agradeço mais ainda
Agora que desconfio
Que quem canta com amor
Muda os ventos
Torna-se vento
E ecoa para sempre
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quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Resta-nos o amor

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, novembro 01, 2017
Estou precisando
Beijar sua boca
Vem comigo, amor
Vamos nos encontrar
Só um pouquinho
Conversar
Não sobre o tempo perdido
Mas sobre o que vencemos
O que temos vencido
E o tanto que tampo pra vencer
E o tanto que tampo pra perder
Que se fosse pra ser só gozo
Teríamos nascido políticos
Anarquistas de berço
Resta-nos o amor

Essa dança de dores e delícias.
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Risca

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, novembro 01, 2017
Chorar ao lado de alguém
Que se ama
É como mirar o oceano
Poder ser manhã
Manhar-se demais
Todo dia
Que o amor a si
Transborda
Que o amor assim
Transforma
Os lados de alguém
Que chora
O próprio oceano
Vira ser marítimo
Vir a ser marítimo
Yemanjá, Posseidon
Janaina e navegador
De si
Que a vida assim
Transborda
À este bordo
Ou à outro
Bom ou não
Danço alegre na prancha
Que riscos me apetecem
Por ser poeta de letra feia
Todos os meus textos são riscos
E uma vida sem isso pra cantar
Se é vida
Me faz logo indagar:

Essa porra aqui não risca?
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Chamado

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, novembro 01, 2017
Quanto já fizeste por mim
e eu não soube
de lamentos noturnos secretos
e mais
vespertinos e diurnos
orações e absurdos
saudade e cuidado
essas línguas estranhas mal tem se cruzado
cruzeiro do sul é amar ao próximo como a si mesmo.
O resto se arruma
A ternura traz cura
Aos chamados não respondidos.
Terno: Abraçar o não sem medo do chão
Terno: Me agarrar no sim e voar por aí
Terno: Tiro
Vestido: Também
Pele: Sua
Amor: Também
Chama
Incendeia
Que a vida é brasa
E a gente também.
Então
Chama
Chama
Chama

Que a gente vai
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Maravilhas

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, novembro 01, 2017
Quem foi dizer
Que havia tantas maravilhas
Maiores que as outras todas
Não conheciam
O quintal do meu mestre
Onde brotava o verde lindo
Por conta das músicas
Que ele soprava à natureza
Enquanto sofria
Fazendo tudo que podia
Por seus discípulos
E tantos não davam valor
Pelas cordas que ele cozinhou
Pintou
Por cada berimbau talhado à mão
Hidratado com suor, lágrima e sangue
E entregues cordialmente
Por esse balanço
Entre dor e prazer
Sofrimento e alegria
Todos os polos conectados
A luta, a arte, a história, a poesia
E o eu
Essa instancia que surge nos contatos

Não conheciam
Também
O quintal do louco
Onde brotava o verde lindo
Onde muito era invertido
Como a própria noção de cogito
Como a própria noção de sanidade
Como o que der vontade
Como de ser constituído
Como pedacinho de verdade

Deixe de viagem, doido

O aqui-agora é tudo
Amanhã é absurdo
Ontem, fantasia
E em nós, a maravilha
De amar o chão de onde viemos
Onde jogamos, onde brincamos
Onde vivemos

Ah, meu amigo
Eis uma maravilha
Que vale a pena conhecer:

A humildade
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De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
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Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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