Vi
as entranhas de teu coração
que
dilacerado pela emoção
fez-me
provar o teor de tua alma
Que
é amarga
Que
é sozinha
Que
é sombria
Que
é a minha.
Embora
pareça um discurso arrogante, meu amor, não é.
Falo
sobre degustar-te insanamente
imaginando
que tal prazer é possível cientificamente
ou
atribuindo o gozo a fé.
Para
tal, achei plausível ter-te como modelo.
já
que tua existência restringe a minha imaginação.
só
consigo vislumbrar o êxtase de carne e espírito em teu seio.
Como
pode um ser dominar minha mente fazendo parecer submissão?
Para
sentir teu real gosto,
lavo
o orgulho junto com o rosto.
Nesta
noite, deixo meus significados para penetrar os teus.
Já
não se trata de ser seu reflexo
pois
eu seria você ao inverso!
Trata-se
de ser sua sombra
em
uma existência quente e sem nexo
1 comentários:
Veloso, não sei em que circunstâncias vc escreveu esse poema-desabafo. Parece-me contundente. Às vezes como sombra podemos analisar mais as pessoas que convivemos.
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