Admito,
diante
da neblina
o
desespero externou-se em grito.
Encontrava
medo em cada esquina.
Contudo,
tudo
o que me acontecia
não
me parecia motivo pra luto.
Enchi-me
de alegria.
Devido
ao êxtase que o temor proporcionava
naturalmente
eu questionava
minha
sanidade.
Na
verdade,
não
saber me impulsionava
a
descobrir meus significados.
Machuquei-me
um bocado.
E
cada dor que sentia
era
energia que fluía
pra
navegar-me ainda mais.
Ficou
bem melhor o toró do dia
quando
soube ele limpava o céu
que
permite-me a poesia.
3 comentários:
LINDO! NÃO A MAIS PALAVRAS QUE DEFINAM!
Eu leio seus textos dentro de um ritmo. Como se tivesse realmente cantando. Gostei do texto!
Gostei demais do Texto Luiz, parabéns!!!!
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