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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Rejuvenescer

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, junho 25, 2012
 Passos leves, lindos, libertos.
Suficientemente fortes pra marcar o chão
sem enfeiurar o caminho.

Por mais cratera que gere o compasso
é onde, como, quando e por qual razão
ele é dançado
que o define arte ou não.

Não tenho dó da estrada, nem de mim, nem de nada
que não quer passar por ela.
Nunca vi um bom pintor temer a tela!
É nela que descarrega-se um turbilhão de sentimentos tão árduos de tragar

Vou colorindo meu caminho e faço dele um baile.
Com as pegadas vou compondo meus ritmos.
Eles são os mais legítimos
por serem o que são sem o saber de nenhum são que sugira caminhos. E quem sabe?

A batida de meus passos lembra uma velha máquina de escrever.
E como toda evolução chega, pergunto:

Qual será o final de minhas andanças?
Aí é que tá, meu anjo. Tem final não.
Quando a alma envelhecer e te oferecer o caixão,
se estás cansada mesmo, a vida por si entrega tua caneta às crianças.

É, eu sei.
Acalenta ter esperança.
Agradece aí a Deus por não poder nunca voltar às origens
mas poder sempre ser jovem de novo em novas vertigens.
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sábado, 23 de junho de 2012

Canto Boêmio

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sábado, junho 23, 2012 Marcadores: Flagrados
Admito,
diante da neblina
o desespero externou-se em grito.
Encontrava medo em cada esquina.

Contudo,
tudo o que me acontecia
não me parecia motivo pra luto.
Enchi-me de alegria.

Devido ao êxtase que o temor proporcionava
naturalmente eu questionava
minha sanidade.

Na verdade,
não saber me impulsionava
a descobrir meus significados.

Machuquei-me um bocado.
E cada dor que sentia
era energia que fluía
pra navegar-me ainda mais.

Ficou bem melhor o toró do dia
quando soube ele limpava o céu
que permite-me a poesia.


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domingo, 3 de junho de 2012

Disposição

Cantado por Luiz Veloso /Quando? domingo, junho 03, 2012 Marcadores: Flagrados

Estranho todo esse vigor que sinto nessa hora.
Independe de consciência a vontade de agora.
Queria responsividade,
nada mais.

Bom rapaz, apresentável.
Intelecto invejável!
Assim me vejo narciso nessa forma de me amar por você.

Vem você com todo seu Wifi
me fazendo ver ainda mais
que sou um rádio velho.
Empoeirado, precisando achar a frequência certa.

Errada, a minha alma tentava sintonizar-se.
Esqueci que a antena em mim é me ver no outro.
Então, eis minha teoria prepotente:
é preciso entrar e sair de si com liberdade, contente.

Estando a fonte em mim ou em ti
espero que alguma energia te traga
assusta não saber se virá bênção ou praga.

Mas vem sem avisar.
Só não vai se atrasar




Porque surpresa agrada, mas pode infartar.
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Luiz Veloso
De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
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Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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