Após
a despedida
a
estrada costuma doer.
Alguém
sabe me dizer
a
razão da anestética?
Árvores
tão bonitas que deixo pra trás...
Quero
retroceder!
mas
não o farei.
Devem
haver outras mais belas pra ver.
Vislumbro
a mais linda.
Ausente
de mim, quase trepo.
Vou
chegando perto
e
hesito mais ainda.
Então
escolho ouvir a voz do Deus dentro de mim:
''Siga
robusto, abandone!
ide
e matura as passadas do coração
para
que batalhas já vencidas não caibam na visão''
...
Prazer, estranhos.
Sou livre.
2 comentários:
Um poema de várias faces. Posso assim dizer.
O que fazer com as árvores deixadas para trás?
Pensei que a despedida era pra ti, mas foi de ti que partiu.
Muito bom.
só sei dizer que é maravilhoso seu texto, velho.E que você vem sempre se superando. Minha imaginação consegue entrar no seu texto ... entende? sem mais ... parabéns
Postar um comentário