Era uma segunda feira de chuva
Muitos seguiam com rosto penoso
Tomando remédios para ir a luta
Engolindo de novo e de novo
Uma espécie de Kama Sutra
Maneiras infindas de comer você
Seus sonhos, enchidos de culpa
Tentativas de se perder
E Outros,
Andavam de bicicleta
Arriando, na certa
Com o sufoco
E eu,
Ao lado dele
Que tem fôlego de tigre
Enquanto outros Morgam
Ele Teima, insiste
Conseguimos constatar
Um motel ruído
Que antes se via lotar
Hoje falido
E o mestre neném de Olinda
Me disse:
O amor está em crise
Os casais estão fechando suas carteiras
Quebrando seus cartões
Talvez os bons
Fujam para a mata
sábado, 12 de maio de 2018
Mestre
Detentor de tanto conhecimento
Sabe o peso que tem as escolhas
Sabe como se perdem as pessoas
Mesmo depois do ensinamento
Pedestre
Que indo atravessar o tormento
Soube o peso que tem as coroas
Vaidades vivendo em bolhas
Corações em aprisionamento
Sabe ensinar com cautela
Que passarinho pequeno mata cobra coral
Asa à cobra traz mazela
Ou verdade fundamental:
Onde está o coração do aluno?
Eu sou da favela
Sei de vizinhos que não se falam
Mas mandam mensagens entre si
Através das músicas que podem ouvir
Uns tentam converter
Outros tentam ofender
Outros educar
Outros convidar
Eu quero cantar
Vem jogar mais eu
Pra gente poder soltar
O jogo que é seu e meu
Nasce sempre do olhar
Pode bater o pé aqui ou acolá
A gente treina mais
Aprende a escutar
Na coroa nasce espinhos
De novo e de novo
Mas quando o Gunga manda
A gente sai pro jogo
Que a coroa é de espinhos
E não importa qual for a estrada
Quando o Gunga chama
A gente volta pra casa
Detentor de tanto conhecimento
Sabe o peso que tem as escolhas
Sabe como se perdem as pessoas
Mesmo depois do ensinamento
Pedestre
Que indo atravessar o tormento
Soube o peso que tem as coroas
Vaidades vivendo em bolhas
Corações em aprisionamento
Sabe ensinar com cautela
Que passarinho pequeno mata cobra coral
Asa à cobra traz mazela
Ou verdade fundamental:
Onde está o coração do aluno?
Eu sou da favela
Sei de vizinhos que não se falam
Mas mandam mensagens entre si
Através das músicas que podem ouvir
Uns tentam converter
Outros tentam ofender
Outros educar
Outros convidar
Eu quero cantar
Vem jogar mais eu
Pra gente poder soltar
O jogo que é seu e meu
Nasce sempre do olhar
Pode bater o pé aqui ou acolá
A gente treina mais
Aprende a escutar
Na coroa nasce espinhos
De novo e de novo
Mas quando o Gunga manda
A gente sai pro jogo
Que a coroa é de espinhos
E não importa qual for a estrada
Quando o Gunga chama
A gente volta pra casa
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