Quanto
mais tempo passava na escolha,
mais
ela me parecia uma bolha.
Tinha
um mundo lá fora que eu precisava descobrir.
Não
me interessam as perdições que o mundo oferece,
também
não me interessam as orações, nem as preces
que
imploram por cegueira, por engano, por tormento.
Eu
quero a luz do discernimento.
Que
há de encantador no medo de se encontrar no mundo?
meu
espírito é abalável, meu amor é questionável, nem minha fé é imutável.
Reconheço
que grande parte da condição humana é falhar.
Mas
confio: nunca receberei uma cruz que não possa carregar.
Se
engana quem acha que na bolha há vida.
Ungi
minha alma com graça divina,
o
pai me mostrou que onde há prisão, vida não existe
e
hoje, graças a Deus, eu li Nietzsche
2 comentários:
Eu nunca li Nietzsche, mas entendi direitinho. Tenho dentro de mim tb uma fé imutável e cada vez que saio da bolha, só me sinto bem. Mesmo algumas vezes sendo mal compreendida.
Gostei!
percebo que esta bolha, onde vivemos nós torna incompreendidos para a vida fora dela, mais e necessário ser incompreendido para se compreender!!!
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