A
vida não me foi tão gentil.
Sofri
tanto...
No
entanto, parece que ninguém viu
O
quão vil foi meu pranto.
Minhas
armas eu que fiz
À
base de força bruta, alma nua e suor fervente.
Injustamente,
Não
me chamam de guerreiro... e eu ainda luto.
Forjar
uma alegria como se forja uma espada,
Não
compensará o pouco feliz que fui.
E
antes de minha anedota estar findada
Em
verdade vos digo:
-Não
vou sorrir...
-Não
vou chorar...
-Não
vou forjar...
Não
enquanto o bom Deus me mantiver vivo! Está me ouvindo? Não enquanto o bom Deus
me mantiver vivo!
...e
a vida se esvai.
6 comentários:
Gostei desse post! (y.
"Não me chamam de guerreiro... e eu ainda luto."
Pocha, amei esse trecho ..
Você está cada vez mais se superando a cada Post.
Parabéns (aplaudindo...):p
Sério, Me encantei. 8-8
As vezes...
A vida nos machuca tanto, choramos tanto, que...
chega um momento que, quando você pára pra ver, vc parou de chorar. As lágrimas se esgotaram, o rio secou.
Vc não sabe definir se a tristeza acabou, ou se a tristeza chegou a um nível tão alto que levou as forças necessárias para o derramamento de uma mera lágrima...
Não se forja a alegria como se forja uma espada. Digo porque outrora tentei.
A vida se esvai... Sempre. No fim de tudo. Sempre.
***
O texto ficou fantastico, mano... e só vc sabe o quanto eu me identifiquei com isso.
De certa forma, obrigado.
Fico feliz por saber que a amizade e a poesia sempre prevalecerão em nós.
Digno.
Luiz, que felicidade em ver que o personagem te levou a refletir coisas sobre a vida.
Ao que parece, Argemiro está bem vivo dentro de você e viverá ainda mais, tenho certeza.
Parabéns pela sensibilidade.
Bravo!
Hey adorei sua atuação na peça :D
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