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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Até.

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, setembro 16, 2016

Não há último beijo
Não há último asfalto
Não há último desejo
Não há último ato

Não há último abraço
Não há último aperto
Não há último laço
Não há último olhar

Não há última folha que caia entre nós enquanto nos despedimos
Não há último gozo que nos eleve ao melhor de nós enquanto sorrimos
Não há últimas mãos que descolam-se com pesar.
Não há.

Porque a vida não acaba nunca.
A gente se vê.
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quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Sem Piedade

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quinta-feira, setembro 15, 2016
Sinta o futuro
Olhe-o, ame-o, sonhe com ele
Mas saiba que ele trai.

Promete gozo eterno e puro
Promete dor férrea e escura
Exige fórmulas sábias e duras
Pra “chegar lá” requer self nulo

Mas tenha piedade dele.
Ele não sabe que não existe.

Sinta o passado
Olhe-o, ame-o, sonhe com ele
Mas saiba que ele trai

Incita-te inveja dele
Abrilhanta versões de ti
Perfeitas para mundos já extintos
Pautado no que já foi, exige alguns instintos.

Mas tenha piedade dele
Ele não sabe que não existe.

Sinta o presente
Olhe-o, ame-o, viva nele.
Mas saiba que ele atrai

Promete nada, exige presença
Não respeita, não espera, não se esconde
Faz-se vida sempre onde
Despertamos os sentidos

Desta vez, sem piedade
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O Melhor

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quinta-feira, setembro 15, 2016

Ele queria ser o melhor homem do mundo
E o melhor do mundo nunca estava nele
Queria um verso mais profundo
Queria cantar mais alto

Queria ser ouvido por todo mundo
Mas nunca ouvia o que saía dele
Queria cavar mais fundos
De garantia, queria mil contratos.

Queria todo tempo do mundo
Mas viu que o tempo não é do mundo
O mundo é que é do tempo
Pra não sofrer, Bradou: tudo um dia ruirá!

Ele também ruía nessa fase.
Antes de ruir quis conhecer-se.
Encontrou coisas que não conhecia, que temia, que amava.
Percebeu que não se constrói um império de ruínas.

Quis ser imperador de si.
Não havia o melhor nem o pior do ser.
Havia apenas ele, a leveza, o fim de tarde, o pesar e um sonho:
Ser feliz.
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sábado, 3 de setembro de 2016

Fora

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sábado, setembro 03, 2016
O que eu desenho é diferente.
Ponho toda a sombra no papel
Até que o papel some.

O que eu desenho é reluzente
Sai de mim e vai pro céu
Até que o céu some

Os anjos, nus e irados
Se enxergam e se descobrem pela primeira vez
E eu também.
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De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
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Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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