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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ode Ao Discurso Falho

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, fevereiro 27, 2012
Pode falar mais alto?
não é que eu não esteja ouvindo
em fato, quero outras pessoas sorrindo
do teu ato ridículo.

Propaga tua alma!
Se acreditas em tua fala
conecta os demais
nesse caminho que dizes ter paz.

Uma ideia
que não tem nem a fé de quem a projetou
morre da forma mais cruel já vista!
Frustrada, some esquecida.

Sem convicção em si
não mereces minha atenção.
de tê-la, o que chegarás mais perto,
é ganhar um texto clichê na ultima página do caderno.
2 comentários
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Oração

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quinta-feira, fevereiro 09, 2012 Marcadores: Flagrados

Felicidade é uma ideia antiga.
Por que procuro ainda?
o conceito parece tão vasto e inalcançável...

Talvez seja pelo que aos ouvidos é imperdoável:
Assumir que um destino lastimável
aparentemente nos foi designado

Convenhamos, Sendo a vida uma só
que sentido faz ir desatando nó por nó
se ao finalmente conseguir desfazer todos
a corda de tão esticada, parte?

Parte de mim, não crê em minhas palavras.
Aparta de mim a covardia, Pai!
desejo o embaraço da vida
seja ou não causa perdida

Seja nos fios de cabelo dela,
seja nos sonetos, nas cordas rompidas,
nas trombetas esquecidas,
seja na dor, ainda espero o meu galardão.

A fé não me abandonou.

3 comentários
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Saída Única

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, fevereiro 06, 2012
Com vossa licença, permita-me sair de ti.
Não como um pedaço da triste alma que vi.
Espero que seja sem melancolia
como uma lua que desce porquê está vindo outro dia.

Não lembre de mim.

Nem dos olhares, nem de noites delirantes
nem dos vinhos, nem dos caminhos
que poderíamos ter traçado.

Só lembre de Minhas palavras.

Sou tão menor que elas
mesmo não sendo belas
abrem as janelas que possibilitam a fuga de casa.

Quero sair de ti como lágrima.

Não aquela de chuva
que fecha o tempo e prende as pessoas em cobertas
limitando as escolhas
mas como orvalho que umedece e colora a folha.

Aí vem o sol...

Seja pra nos tirar de um frio cortante
seja pra nos aprisionar num calor infernal
ele chega lembrando como é a vida
independente de estar ou não nos beneficiando, ela vem testando, sabia?

Boa Sorte na prova, Querida!
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Luiz Veloso
De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
seja para tardar o amanhecer, seja para não acordar...
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Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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