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Canto de Buga

Lar de minha alma. e com a devida permissão, das suas.

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Proclamação

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, dezembro 03, 2010
Fui ingênuo
Cortaram o domingo da minha semana!
Ao menos,
Meu trabalho sustenta minha cabana.

Que tragédia
Vetaram os feriados do meu ano!
Tive sorte, mano.
Tem gente que vive na miséria.

Mas andei pensando: Existe mesmo nesse mundo lugar pra tanto conformismo?

Faz muito tempo que não vivo.
Já sei, preciso de alforria!
Descobri que todo dia é dia de quem se proclama feliz!
De hoje em diante, o sempre será meu dia.
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Verdade

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, novembro 26, 2010
Pois é, dúvidas podem surgir baseadas em minha inércia.
Meu comportamento tornou-se questionável
Quando parei de gritar o que eu sinto, de viver verdades, de pregar minhas peças.

Pois não, sempre estarei à mercê do que se possa parecer você.
É você mesmo!
Que esteve esse tempo todo observando a distancia...
Sempre me salvando de meus medos.

Pois sim, minha inércia te deu o direito de questionar-me.
Todavia, com meu esforço ou não, a verdade há de se mostrar como sempre se mostrou: linda, serena e inquestionável.

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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Memórias Gritam

Cantado por Luiz Veloso /Quando? sexta-feira, novembro 12, 2010
Memórias gritam!
Sempre que tentamos esquecê-las
Marcam seu território
E nada pode detê-las...

Nada!

Sejam de morte, sejam de vida
Sejam de atos, sejam de ócio...

O verdadeiro propósito
É dizer que nunca nos flagelam
E somente vieram
Para constituir cada célula de nossa existência.

Pois, somos o que sabemos e só sabemos o que lembramos.

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O Outro

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, outubro 27, 2010

Do lado de cá não da pra ver o lado de lá, eu digo.
O lado de lá só existe em sonhos, ele diz.
Verbo amar no singular? Duvido!
Pluralidade é mais feliz.

A ilusão de ser o foco é o que lhe faz dormir...
Ele não sabe o que é somar amores,
Também não sabe a que time se unir:
Sonâmbulos ou sonhadores?

Sonhar é sempre mais tentador quando se está acomodado demais à cama

Eu digo: Do lado de cá quase não tem sonhos
E nesse lado risonho, só posso ser dois seres

...

Sonhador eu não sou, só devo ser o outro mesmo.
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Memórias de Mim

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, outubro 13, 2010
Hoje olhei fotos antigas, sentado no meu quintal
senti certa fadiga, lembrei-me do normal, poli meus troféus...

Lembrei que eu tinha sonhos e receios que hoje me parecem minúsculos!
Lembrei também que precisava mais de minha alma do que de meus músculos.

Lembrei-me de um vinho que degustei uma vez
não era tão bom, era novo demais.

Não sei a razão, mas isso me fez pensar:

Talvez, com uma pitadinha de sabedoria, a vida também faça parceria com o tempo...
e torne-se mais saborosa a cada segundo que envelhece!

Quão tolo eu sou!
Como não notei antes?!

Era isso que faltava.

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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Texto anti-fantasia

Cantado por Luiz Veloso /Quando? quarta-feira, outubro 06, 2010
Vou chamar você pra me iluminar
e num olhar rasante vir me salvar
de uma vida preenchida
pelo preenchimento de outra vida
preenchida de mentiras

eu quero é fantasia!

Para que olhares alheios
suponham que sou feliz
e tratem-me como se eu fosse!
talvez eu me acostume com a hipocrisia
do meu sorriso-fantasia e dos olhares meio-dia
que me queimam o lombo e me ardem os olhos

Não...

Não consigo olha-los...
não suporto senti-los...

DESPIR-ME-EI!!

Para que toda impureza dê certeza
que vai desistir de residir em mim...

E que a sinceridade prevaleça!

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segunda-feira, 27 de setembro de 2010

O Maior Erro, Hesitar

Cantado por Luiz Veloso /Quando? segunda-feira, setembro 27, 2010
Um olhar.
Um acanhado olhar originou a história
Entre a princesa da elite
E o peregrino da escória

Um sorriso.
Um reluzente sorriso fez um convite
Que dizia com classe e ímpeto:
Venha e fique.

Um peregrino.
Um tímido peregrino nada fez
Esperou a vida resolver
E a vida deu sua vez...

A um libertino!
Que olhou, sorriu, foi, ficou,
Disse ao vento e o vento soprou...

Em uma orelha.
Que agora sabe mais da vida
Pois ouviu as palavras libertinas...
Quem hesita, não exita.

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Luiz Veloso
De onde vim, sou turista. Pra onde vou, sou oriundo. Meu lar é todo o mundo, Meu mundo é artista.
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seja para enaltecer-me, seja para julgar-me nada
seja para tardar o amanhecer, seja para não acordar...
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para vocês que suportam.

Basta de poemas individualistas e que servem muito mais a quem os faz do que a quem os lê - Artaud

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